Perdemos-nos no caos deste mundo abstrato
ao procurar uma saída para tantas inseguranças.
Tornamos-nos personagens secundários,
presos em paradigmas universais.
Criamos identidades homogêneas
para tentar nos encaixar em alguma realidade,
enquanto sonhamos com um tempo utópico.
Procuramos uma oportunidade de reencontrar a sanidade,
vasculhando nossas memórias.
Mas só conseguimos encontrar as desilusões
que traçaram nossos caminhos para onde estamos hoje.
(01/07/2007)